Críticas de Filmes


Operação Big Hero 6


Diretor: Chris William e Don Hall

Roteiro: Jordan Roberts

Dubladores ( Vozes Locais ):
Kéfera Buchamann ( GoGo Tomago ), Marcos Mion ( Fred ), Robson Nunes ( Wasabi ) e Fiorella Mattheis ( Honey Lemon )

Nota CriticaHitBr: 9,0





Um Filme Maravilho Que Até Mesmo Stan-Lee Participou


O filme se passa na cidade de São Fransokyo, Estados Unidos. Hiro Hamada é um garoto prodígio, que aos 13 anos, criou um poderoso robô para participar de lutas clandestinas, onde tenta ganhar um bom dinheiro. Seu irmão, Tadashi, deseja atraí-lo para algo mais útil e resolve levá-lo até o laboratório onde trabalha, que está repleto de invenções. Hiro conhece os amigos de Tadashi, e logo se interessa em estudar ali. Para tanto ele precisa fazer a apresentação de uma grande invenção, de forma a convencer o professor Callahan a matriculá-lo. Entretanto, as coisas não saem como ele imaginava e Hiro, deprimido, encontra auxílio inesperado através do robô BayMax, criado pelo irmão.



A partir do incidente, surge BayMax, que tem o objetivo de cuidar tanto fisicamente como mentalmente. E por conta deste objetivo que torna o filme um longa família, pois podemos perceber que há um instinto paterno no robô, sempre ajudando, abraçando e tentando fazer o melhor.



O filme é dirigido por Chris William e Don Hall que fazem o primeiro filme que tem como a fusão Disney/Marvel. O longa tem duração de 110 minutos e foi inspirado na série de quadrinhos Big Hero 6 criados com base em ideias de Steven T. Seagle e Duncan Rouleau e contém aspectos das duas empresas.



O filme em si é cheio de ação, comédia e aventura, mas o foco principal e o fato mais marcante do filme é os laços de amizade e família. O filme também possui um clima mais pesado, como mortes, drama e vingança.



Hiro anda em um caminho delicado que acompanha os heróis da Marvel que foi uma das coisas mais impressionantes que pude observar no filme. O seu crescimento com o decorrer da trama e sua luta para encontrar um sentido e um rumo no meio dessa confusão são extraordinários. Os fios de suas ações e sua busca pela resolução do mistério da trama consomem boa parte do filme e o torna um personagem interessante. Boa parte do seu crescimento pessoal se deve a alma do filme, BayMax com certeza rouba a cena desde que apareceu no filme. O robô aparece em um momento crucial e consegue conquistar a todos com seu carisma e gentileza. Ele consegue quebrar todas as ideias pre-concebidas que temos de robôs. Seu relacionamento com Hiro é algo cativante e se busca pelo conhecimento da complexidade humana torna-se algo hilário. Hiro não teria tal crescimento se BayMax não estivesse lá.

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O relacionamento de Hiro com os outros integrantes do Big Hero 6 me deixou um pouco confuso, pois não consegui notar a ligação emocional dos personagens com Hiro antes do incidente. Go Go Tomage e Honey Lemon fazem um ótimo papel na questão aventura, já o medroso Wasabi e o impagável Fred trazem ao filme a comédia.



A incrível São Fransokyo foi muito bem planejada, sem dúvida um show a parte. A mescla bem construída da cidade californiana e a capital nipônica tornam-se deslumbrante aos espectadores. A paisagem, símbolos e culturas se misturam de um jeito harmonioso, quase palpável.



Sem dúvida Operação Big Hero 6 é um ótimo filme para se ver com a sua família, mas prepare-se, pois vai ter cenas em que os personagens tocam seu coração. O filme mistura uma ótima dose de comédia, ação e aventura na dose certa. Por fim Operação Big Hero 6 é uma agradável diversão para todas as idades, extremamente cativante, capaz de tocar até nos corações mais congelados. ( e a trilha sonora também é ótima ).
E atenção, Stan-Lee participou da cena pós crédito, então vale a pena assistir até o final.










EXODO DEUSES E REISÊxodo: Deuses e Reis


Diretor: Ridley Scott

Roteiro: Adam Cooper, Bill Collage e Steven Zaillian

Elenco: Christian Bale, Joel Edgerton, John Turturro, 

Aaron Paul, Ben Kingsley e María Valverde

Classificação Etária: 14 anos


                        Nota CriticaHit: 8,0




Filme Falha Mas Cumpre Seu Papel


Novo filme do diretor Ridley Scott, Êxodo: Deuses e Reis deixa de lado a história clássica de Moisés ( Christian Bale ) abandonado ainda bebê em meio à realeza egípcia para mostrá-lo adulto, como general do Faraó Seti ( John Torturro ) e grande amigo do herdeiro ao trono Ramsés ( Joel Edgerton ). A partir dessa mudança, o novo protagonista se mostra mais humano, cheio de dúvidas, diante de uma jornada espiritual inquietante. Só isso já faz a nova versão da velha história se tornar mais interessante do que era esperado.



Este Moisés começa cético em relação à religião e sua preocupação com os judeus não vai além de uma empatia pela situação precária dos escravos no Egito. Somente quando um ancião chamado Nun ( Ben Kingsley ) revela ao protagonista que ele é, de fato, judeu, o rapaz começa a aceitar a sua verdadeira identidade e entende que é o único que pode libertar seu povo. Banido pelo agora Faraó Ramsés, Moisés vaga pelo deserto até que chega a uma aldeia onde conhece Zípora, sua futura esposa.





A trama então salta alguns anos até um acidente o levar a encontrar Deus, interpretado pelo garoto Isaac Andrews. Nunca fica claro se o protagonista teve uma alucinação ou se, de fato, conversou com Deus. O que importa é que, a partir desse momento, Moisés começa a se comportar de forma errática e entende que não terá paz enquanto não libertar os judeus da escravidão. Ele parte em sua jornada, sem saber que trará consequências devastadoras ao povo que amou desde pequeno por meio das 10 pragas divinas da bíblia, cada uma delas um show espetacular de computação gráfica.




Scott aborda a história como a clássica jornada do herói e é muito seletivo sobre quais partes da vida de Moisés abordar. Ele começa como guerreiro, se torna político e homem de família. Embora essa não seja a melhor atuação de Christian Bale, o ator se esforça para convencer no papel principal e as cenas em que discute com Deus estão entre as mais cativantes da produção, com o jovem Andrews mandando tão bem quanto o ator veterano.




Isso não significa que a escalação de Bale tenha sido a melhor escolha para o papel, afinal, assim como grande parte do elenco, ele é ocidentalizado demais e isso causa muita estranheza. Pior, o ótimo elenco é constantemente subutilizado, deixando ótimos personagens com passagens curtas ou mal construídas.






O antagonista é outra decepção, já que Joel Edgerton não é capaz de encarar Ramsés de forma ameaçadora. Fica claro que a ideia do ator e de Scott era humanizar a imagem do Faraó, especialmente quando as Dez Pragas assolam o Egito, atingindo, inclusive, sua família, mas, no final, ele apenas se torna um inimigo apático, bem diferente de Yul Brynner em Os Dez Mandamentos, que transformou o vilão em alguém tão memorável como o herói de Charlton Heston.





Entretanto, o maior erro de Ridley Scott foi se esforçar para fazer o público entender a injustiça e horror da forma como os judeus era tratados e abusados nas mãos egípcias. Nunca conhecemos realmente o povo, apenas vemos ministros egípcios comentando sobre o número de escravos, o que distância os oprimidos do espectador. Sem falar que outro ponto importante, Os Dez Mandamentos, ficam de lado e aparecem em apenas uma cena rápida.










Apesar dos problemas, Êxodo: Deuses e Reis tem méritos por abordar a história clássica de forma diferente, sem pisar na bola como aconteceu em Noé. A tentativa do diretor de manter os milagres de Moisés no limite das explicações científicas e do misticismo é boa saída para não desagradar a religiosos e céticos e funciona bem na trama. A narrativa só perde ritmo quando chega a hora das dez pragas, que o transformam em um filme de catástrofe acelerado. Entretanto, é exatamente para ver o espetáculo exagerado criado por Scott que a maioria das pessoas irá ao cinema ver esse conto milenar, então, o longa cumpre seu papel.













 O Hobbit: Abatalha dos Cinco Exércitos

Diretor: Peter Jackson
Roteirista: Fran Walsh, Peter Jackson, Guilherme Del Toro e Philipa Bowens
Elenco: MErtin Freeman, Ian McKellen, Richard Armitage, Luke Evans, Orlando Bloom, Evangeline Lily, Cate Blanchett, Benedict Cumberbatch, Christopher Lee e Hugo Weaving.

Nota CriticaHit: 9,5 Exelente







Final de trilogia tem erros mas não são erros o suficiente para destruir a grandiosidade do filme.

 Nós estávamos positivos de mais para esse filme, e temos certeza de que muitas outras pessoas também estavam, mas infelizmente Peter Jackson não conseguiu fazer um filme a altura de O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei que também fechou uma trilogia da terra-média, pois o filme apesar de ter alguns erros que não o deixam alcançar a nota máxima, os acertos se sobressaem.

 

 O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos acerta onde é seguro que irá acertar, na trilha sonora impecável nos momentos de drama, guerra e tranquilidade e nos efeitos especiais incríveis que as histórias da terra-média sempre proporcionou aos fãs, dessa vez com novos monstros do lado dos orcs.


   A ambientação do filme também é como de costume perfeita desde os tesouros e muralhas de Erebor até a calma e linda planície do Condado, e as vestimentas também não ficam atrás.



  A trama como de costume se separa em certos momentos, apesar desta ser mais unida com os personagens concentrados em um lugar não tão distante do outro, mas ainda assim existem tramas diferentes e é nesse ponto que Peter Jackson falha em algumas.


  A relação entre Bilbo o bolseiro (Martin Freeman) e Thorin Escudo de Carvalho (Richard Armitage) é ótima, a mente do rei sendo tomada pelo tesouro e pela Pedra Arken enquanto Bilbo mostra sua insegurança e inteligência é excelente, a conversa entre os dois dentro dos muros do reino de Erebor é uma das cenas que comprovam o porque os dois são um dos que merecem ser lembrados quando se fala da terra-média.


 Mas tem tramas que não tem a mesma felicidade, como a de Tauriel (Evangeliny Lilly) e o pequeno Hobbit que a ama que não convence, e isso desperdiça muito o talento de Evangeliny Lilly no filme inteiro, infelizmente essa trama chega até o nosso querido Legolas (Orlando Bloom).


 Tocando no assunto, a Pedra Arken e o anel não são as únicas coisas que nos lembram do Senhor dos Anéis, ver o Legolas lutando também é um dos momentos mais satisfatórios do filme, que causa uma boa nostalgia nos fãs, nostalgia é um elemento muito presente no filme, os fãs ainda se identificam com a sensação de segurança que Gandalf passa quando chega sempre atrasado no meio de uma guerra, ou até mesmo no andar de Bilbo.


  Até em alguns momentos da pra sentir que eles forçam demais essa sensação com cenas desnecessárias que parecem que só tem a intenção de fazer uma ponte com o Senhor dos Anéis e nada mais, quanto a verdadeira batalha dos cinco exércitos, ela começa bem tem um meio cheio de reviravoltas indecisas sobre o próprio rumo da história e acaba bem.



  Se você reclamava que o final da luta contra Smaug deveria acontecer no filme anterior, você estava completamente certo, apesar de ser muito boa essas cenas dão muita vangloriosidade a quem não merece muito dela e isso acaba atrapalhando essas histórias não só a de Bard (Luke Evans) mas também a de Alfrid.



Concluindo, o filme tem de tudo para ser um dos melhores do ano, tem como ponto forte sua incríveis batalhas, as vestimentas, a trilha sonora perfeita, os novos monstros e novos personagens, tirando alguns personagens que são desnecessários como Alfrid, um personagem totalmente desnecessário, criado somente para divertir, mas que não tem nenhuma função importante na obra. Uma das coisas que Peter Jackson errou ao concluir a morte de Smaug no terceiro filme da franquia, foi uma morte rápida para seu personagem, para nós do CriticaHit acreditamos que sua morte teria que acontecer em A Desolação de Smaug. Mas tirando isso e outros lados negativos do filme, a obra é simplesmente incrível, apresenta muita ação, aventura e humor, um filme que representa muito bem a terra-média de Senhor dos Anéis com seu lindo cenário.





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Horns

Direção: Alexandre Aja

                                  
Roteiro: Joe Hill

Elenco: Daniel Radcliffe, Max Minghella, Joe Anderson, Juno Temple, Kelli Garner, James Remar, Kathleen Quinlan e Heather Graham.
            
      Nota CriticaHit: 8,5             
                                       Bom


O Filme em Si e o Humor

O filme mesmo sendo sobrenatural, apresenta um bom humor em algumas partes, como a menininha "encapetada", o médico idiota, Glenna comendo, a briga dos jornalistas e os policiais gays.

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 As Cenas de Sexo e os Palavrões 

Horns apresenta muitas cenas de sexo, isto chegar a ficar um tanto quanto repetitivo, é só sexo, sexo e sexo, e os palavrões são o que estão mais presentes no filme. Isto chega a ser um ponto negativo do filme, pois fica um tanto quanto repetitivo.

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O Lado Bom



O Pacto, como é chamado no Brasil, conseguiu misturar muito bem o estilo de suspense e humor, trazendo como já dissemos um humor um tanto quanto aceitável, e uma aura ótima de suspense, o filme faz você ficar mais atento para querer saber o que o protagonista irá fazer. Para alguns esse filme é um "lixo", alguns dizem que é anti-cristo, mas quem consegue entender o que o filme quer mostrar, a essência de Horns e toda sua história irá dizer que é um filme blasfêmico, mas se ele fosse blasfêmico porque teria um romance introduzido entre Iggy e Merrin?. Por isso concluo que o filme é bom e não é blasfêmico, mas sim, um filme que quer despertar algo no telespectador. A trilha sonora também é muito interessante, com músicas de David Bowie.

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O Lado Ruim


Como já dissemos, o filme apresenta algo repetitivo, os palavrões e sexo. Isto chega a ficar chato, pois você quer ver um filme de suspense e não um filme pornô. A produção é primora, mas falha em alguns pontos da ambientação como a época em que o filme se passa. No entanto, assim como em qualquer filme de fantasia ou terror mediano, alguns personagens são extremamente caricatos, assim como as coisas que acontecem com eles, fazendo o filme ir de cenas primorosas até algumas em que fazem o plot parecer "bobo".

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O Candidato Honesto
O Candidato Honesto

Direção: Roberto Santucci
                                  
Roteiro: Paulo Cursino

Elenco: Leandro Hassum, Flávia Garrafa, Victor Leal, Luiza Valdetaro, Luis Lobianco, Ellen Roche, Henri Pagnocelli, Antônio Pedro Borges, Murilo Grossi, Jovane Nunes, Flávio Galvão, Julia Rabello, Athur Claro e Giovanna Estefanio.
            
                     Nota CriticaHit: 6,0             
                       Bom




O Filme em Si

O filme é basicamente uma outra versão de O Mentiroso, foi totalmente baseado no longa. O que vemos neste filme ( O Candidato Honesto ), é uma atuação mais madura de Hassum, mesmo sem perder a pose de brincalhão, com suas piadas, o ator faz uma atuação um tanto quanto séria. Os atores secundários também são bem trabalhados, sendo muito bem aproveitados no longa.


O Lado Bom

O ponto positivo são as referências a personalidades conhecidas. Outra coisa forte também, é o pai de santo que recebe ''visitas'' inusitadas de outros personagens em seu corpo, um tanto quanto inusitado. As piadas são algumas vezes boas.

O Lado Ruim



O filme mesmo sendo inspirado em O Mentiroso, apresenta um humor não muito forte, é basicamente um Zorra Total com palavrões, piadas de sexo. Não precisa ser especialista para saber que o filme é fraco: sem conteúdo, sem roteiro, e sem atores bons, com exceção de Hassum.


Sin City 2 - A Dama Fatal
Sin City: A Dama Fatal

Direção: Robert Rodriguez e Frank Miller
                                  
Roteiro: Robert Rodriguez e Frank Miller 

Elenco: Mickey Rourke, Jessica Alba, Bruce Willis, Josh Brolin, Eva Green, Joseph Gordon-Levitt, Rosario Dawson, Power Boothe, Dennis Kaysbert, Christopher Meloni, Ray Liotta, Juno Temple, Christopher Lloyd, Jaime King e Jamie Chung.
            
                     Nota CriticaHit: 6,0             
                       Bom



Uma Evolução Que Não Foi Acompanhada 

9 anos depois do grande sucesso de 2005, Sin City - A Cidade do Pecado, surge um novo capítulo para a história, mas este novo filme não conseguiu acompanhar muito bem essa evolução.
Sin City 2 poster br Mickey Rourke


O Lado Bom

Robert Rodriguez e Frank Miller conseguem fazer com que nós, que assistimos Sin City, nos sintam dentro de uma HQ, o filme é basicamente uma HQ com vida, com todo o seu estilo e jeito próprio. Eva Green é um dos pontos altos do elenco, ela com toda sua sexualidade consegue encantar o público, e nós achamos que pelo menos uma parte de quem assistiu Sin City - A Dama Fatal, foi porque queria ver Eva Green nua. Outra parte também que atraiu o público foi a participação especial da cantora Lady Gaga.




O Lado Ruim

A verdade é que o grande atrativo do primeiro filme era o lado estético, e quadrinho em cena. Tudo muito novo para quem assiste filmes, mas neste novo capítulo da história, Sin City 2 - A Dama Fatal não traz nada de novo, ainda continua sendo legal e emocionante, mas não é nada novo. Os efeitos visuais, brutalidade e a escolha dos objetos coloridos, tudo segue o mesmo padrão de antigamente. Como já dissemos, a nova força do longo é Eva Green. Essa sensação de falta de propósito é fruto de um roteiro básico, que nunca melhora.
Sin City 2 poster 22jul2014 01




Será que?
Será Que?

Direção: Michael Dowse
                                  
Roteiro: Elan Mastai

Elenco: Daniel Radcliffe, Zoe Kazan, Adan Driver, Mackenzie Davis, Jemima Rooper, Rafe Spall e Oona Chaplin.
            
                        Nota CriticaHit: 9,0                
                    Excelente




Um Filme de Sábado a Noite

Será Que? é um balão de fofura que faz com que você anseie por um alfinete, o filme é ótimo para se assistir num sábado a noite, debaixo das cobertas, confortável, para aqueles que precisam acreditar que até mesmo o mais patético de nós, pode arranjar uma companheira.


O Roteiro, Elenco e Conteúdo

O filme que apresenta um ótimo roteiro escrito por Elan Mastai e direção de Michael Dowse, de Os Brutamontes, tem um elenco jovem com bastante química e sintonia. Daniel que aos poucos está se desvinculando do papel de Harry Potter, ao qual o interpretou por 10 anos, vive o papel de um tímido inglês ex-estudante de medicina, e Zoe Kazan, que ficou conhecida pelo longa Ruby Sparks - A Namorada Perfeita, vive o papel de Chantry, uma design de animação bastante conceituada em Toronto,. A química entre os dois personagens é ótima, especialmente se levar em consideração os tópicos das conversas surreais de ambos.


O Lado Bom

Como já dissemos, a película apresenta um bom roteiro, traz consigo também um bom diretor, mas um dos motivos para tornar este filme impactante é o elenco. Um filme que tem Daniel Radcliffe, Zoe Kazan, Adan Driver e Mackenzie Davis, tem tudo para ser um filme muito bom. O longa apresenta uma pegada mais estilo adolescente, aquele jeito de ser e de falar, aquelas brincadeiras bobas típicas de adolescentes, daquelas que provocam risadas em um casal. Este mundo criado entre eles talvez seja o mérito do filme, permitindo que o público crie uma simpatia com o casal.


O Lado Ruim

O melhor lado do filme, também tornasse o lado ruim do mesmo. Estamos querendo dizer que o filme apresenta um abuso excessivo das piadas escatológicas, piadas relacionadas a fezes. É claro que o filme tem aquele jeito adolescente, e isso é o melhor dele, mas também fica muito repetitivo, eles agem muito como adolescentes de 17 anos, sendo que são adultos, as piadas tiram risos do público, mas também tem muitas piadas bestas, como as das fezes, sexo e a do bebê no final do filme. Os diálogos construídos entre os personagens são rápidos e sarcásticos, mas fogem um pouco da realidade.



Maze Runner - Correr ou MorrerMaze Runner - Correr ou Morrer
                     
Direção: Wess Ball
                                  
Roteiro: Noah Oppenheim, Grant Pierce Myers, T.S. Nowlin, James Dashner ( livro )

Elenco: Dylan O'Brien, Will Poulter, Aml Ameen, Ki Hong Lee, Blake Cooper, Kaya Scodelario e Patricia Clarkson.
            
                                               Nota CriticaHit: 7,0                
                                Bom



Sinopse

Em um mundo pós-apocalíptico, o jovem Thomas é abandonado em uma comunidade isolada formada por garotos após toda sua memória ter sido apagada. Logo ele se vê preso em um labirinto, onde será preciso unir forças com outros jovens para que consiga escapar. 
Maze Runner Correr ou Morrer poster 2




Uma Cópia Bem Feita

Os fãs nunca gostam de cópias de filmes, mas neste caso, o filme surpreendeu. O longa que traz produções como Jogos Vorazes e Divergente. A idéia de Maze Runner é a mesma, em um mundo futurístico, meio-apocalíptico, meio utópico, surge um escolhido para enfrentar o sistema.
The Maze Runner 29Abr2014 13

O Ponto Alto

O ponto alto do filme é o suspense, revelando de pouco em pouco ao decorrer do longa. O clima e toda aquela tensão que foi construído consegue exercer bem seu papel junto com os efeitos, em especial os do labirinto, que chegam a ser intimidadores.
The Maze Runner 29Abr2014 16



O Lado Bom

O filme em si, apresenta um bom conteúdo, roteiro, e o filme já começa com o protagonista indo direto à clareira, sem muita enrolação, o que faz com que quem assiste não veja muita enrolação e vá desconrindo o que aconteceu ao decorrer do filme. O filme também traz ótimos efeitos, como os verdugos, apesar de não serem aquelas coisas nojentas dos livros, são bem convincentes. Ele traz muita ação, mistérios e é dinâmico, deste modo te prende ao filme, dessa forma fazendo você ficar mais atento a tudo que acontece.

O Lado Ruim

No livro, podemos nos aprofundar mais, lá é muito mais sobrevivência e convivência, já no filme não se aprofunda muito, não traz muita coisa como nos livros, como por exemplo a relação de Thomas e Teresa que muda bastante no filme, não tem clima nenhum, e ela pode acabar parecendo descartável na trama, mais do que já é. O filme te prende o tempo todo, com ação e mistérios, mas não foi capaz de criar um bom vinculo entre os personagens. Mas ok, o filme é somente uma adaptação do livro. Ele fez bem seu trabalho para apresentar todo o conteúdo em pouco menos de 2h.
The Maze Runner 29Abr2014 16



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