terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Operação Big Hero 6 / Crítica

Operação Big Hero 6

Diretor: Chris William e Don Hall

Roteiro: Jordan Roberts

Dubladores ( Vozes Locais ):
Kéfera Buchamann ( GoGo Tomago ), Marcos Mion ( Fred ), Robson Nunes ( Wasabi ) e Fiorella Mattheis ( Honey Lemon )

Nota CriticaHitBr: 9,0





Um Filme Maravilho Que Até Mesmo Stan-Lee Participou


O filme se passa na cidade de São Fransokyo, Estados Unidos. Hiro Hamada é um garoto prodígio, que aos 13 anos, criou um poderoso robô para participar de lutas clandestinas, onde tenta ganhar um bom dinheiro. Seu irmão, Tadashi, deseja atraí-lo para algo mais útil e resolve levá-lo até o laboratório onde trabalha, que está repleto de invenções. Hiro conhece os amigos de Tadashi, e logo se interessa em estudar ali. Para tanto ele precisa fazer a apresentação de uma grande invenção, de forma a convencer o professor Callahan a matriculá-lo. Entretanto, as coisas não saem como ele imaginava e Hiro, deprimido, encontra auxílio inesperado através do robô BayMax, criado pelo irmão.



A partir do incidente, surge BayMax, que tem o objetivo de cuidar tanto fisicamente como mentalmente. E por conta deste objetivo que torna o filme um longa família, pois podemos perceber que há um instinto paterno no robô, sempre ajudando, abraçando e tentando fazer o melhor.



O filme é dirigido por Chris William e Don Hall que fazem o primeiro filme que tem como a fusão Disney/Marvel. O longa tem duração de 110 minutos e foi inspirado na série de quadrinhos Big Hero 6 criados com base em ideias de Steven T. Seagle e Duncan Rouleau e contém aspectos das duas empresas.



O filme em si é cheio de ação, comédia e aventura, mas o foco principal e o fato mais marcante do filme é os laços de amizade e família. O filme também possui um clima mais pesado, como mortes, drama e vingança.



Hiro anda em um caminho delicado que acompanha os heróis da Marvel que foi uma das coisas mais impressionantes que pude observar no filme. O seu crescimento com o decorrer da trama e sua luta para encontrar um sentido e um rumo no meio dessa confusão são extraordinários. Os fios de suas ações e sua busca pela resolução do mistério da trama consomem boa parte do filme e o torna um personagem interessante. Boa parte do seu crescimento pessoal se deve a alma do filme, BayMax com certeza rouba a cena desde que apareceu no filme. O robô aparece em um momento crucial e consegue conquistar a todos com seu carisma e gentileza. Ele consegue quebrar todas as ideias pre-concebidas que temos de robôs. Seu relacionamento com Hiro é algo cativante e se busca pelo conhecimento da complexidade humana torna-se algo hilário. Hiro não teria tal crescimento se BayMax não estivesse lá.

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O relacionamento de Hiro com os outros integrantes do Big Hero 6 me deixou um pouco confuso, pois não consegui notar a ligação emocional dos personagens com Hiro antes do incidente. Go Go Tomage e Honey Lemon fazem um ótimo papel na questão aventura, já o medroso Wasabi e o impagável Fred trazem ao filme a comédia.



A incrível São Fransokyo foi muito bem planejada, sem dúvida um show a parte. A mescla bem construída da cidade californiana e a capital nipônica tornam-se deslumbrante aos espectadores. A paisagem, símbolos e culturas se misturam de um jeito harmonioso, quase palpável.



Sem dúvida Operação Big Hero 6 é um ótimo filme para se ver com a sua família, mas prepare-se, pois vai ter cenas em que os personagens tocam seu coração. O filme mistura uma ótima dose de comédia, ação e aventura na dose certa. Por fim Operação Big Hero 6 é uma agradável diversão para todas as idades, extremamente cativante, capaz de tocar até nos corações mais congelados. ( e a trilha sonora também é ótima ).
E atenção, Stan-Lee participou da cena pós crédito, então vale a pena assistir até o final.

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