sábado, 13 de setembro de 2014

Era Uma Vez Em Nova York/ Críticas


 Era uma vez em Nova                     York 
Direção: James Gray                                  
Roteiro: James Gray e Ric Menello 

Elenco: Marion Cotillard, Joaquim Phoenix, Jeremy Renner, Maja Wampuszyc, Dagmara Dominczyk, Llia Volok, Elena Solovey e Angela Sarafyan.
            
        Nota CriticaHit: 9,0                 Excelente








Uma surpreendente obra de James Gray

James Gray (Amantes e Donos da Noite) faz um filme que não mostra só a mudança de uma pessoa de um país para o outro, como também a completa mudança de vida, com destaque para a atuação de Marion Cotillard.

 Em 1921, as irmãs polonesas Magda (Angela Safaryan) e Ewa Cybulski (Marion Cotillard) partem em direção a Nova York, em busca de uma vida melhor. Mas, assim que chegam, Magda fica doente e Ewa, sem ter a quem recorrer, acaba nas mãos do cafetão Bruno (Joaquim Phoenix), que a explora em uma rede de prostituição. A chegada de Orlando (Jeremy Renner), mágico e primo de Bruno, mostra um novo amor e um novo caminho para Ewa, mas o ciúme do cafetão acaba provocando uma tragédia.


Antiguidade
 O filme retrata muito bem a antiguidade, misturando as cores preto e branco dos filmes de Charles Charplin com as cores em alta definição de hoje em dia, de uma maneira muito boa, dando um novo ar para o filme e o diferenciando de outros como esse.
  As vestimentas são muito bem feitas assim como os cenários pequenos amarelados, que são tantos, que quando acontece uma cena num lugar aberto você até se sente mais livre vendo o filme com essa expansão, que retrata muito bem a velha Nova York.

O lado Bom
 Era Uma Vez Em Nova York, mostra o lado das pessoas que viajavam da polônia, Itália, etc. Para tentar uma boa vida na terra das oportunidades, mas muitas não conseguiam, e se esse era o objetivo da base do filme, eles conseguiram.
  Tendo como base uma imigrante tão solitária que nem mesmo seus tios quiseram oferecer ajuda, em um cenário de tristeza por todas as ruas e todos os lugares, mas com uma última esperança de plano de fundo, que se desenrola a história do filme.
  Um triangulo amoroso sempre pode se tornar um filme bom usando os elementos certos, mas um triangulo amoroso de tragédia com esse cenário e base, combinado a atuações incrivelmente magnificas de Marion Cotillard e Jeremy Renner (que teve uma grande participação no segundo ato), além de cenas de ação, que são poucas, mas acontecem nas horas certas e sem erros, somam uma ótima história para o filme.
  O pouco dinheiro investido, faz com que o filme lucre muito mais, num longa que beira a perfeição e não mostra nada a mais que a verdade da antiga Nova York, que expulsa os clichês e faz um filme original e muito bem rodado com um final emocionante, ou seja, o melhor de James Gray.


                                              
O lado Ruim
 Como talvez já de para perceber, não há muitas coisas ruins para se falar sobre o filme, excedendo os gastos, se um pouco mais de "doletas" fossem investidas o filme seria um prato cheio (mais do que já é) e não se limitaria a cenários apertados.
 Além disso, o final do filme é mais um ponto de expressão única que cada pessoa pode entender de seu jeito, ou seja, ele pode ser um final bom ou ruim para algumas pessoas, apesar que esperamos que o final seja bom para vocês.

"Não abandone a fé, não abandone a esperança, o sonho americano espera por você"

  Era Uma Vez Em Nova York estreia no dia 11 de setembro no Brasil, confira o trailer:

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